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domingo, 8 de janeiro de 2012

Funai: criança índigena queimada viva por madeireiros

  A Funai (Fundação Nacional do índio) investiga uma denúncia de que uma criaa da etnia awá-guajá foi queimada por madeireiros na terra indígena Araribóia, no município maranhense de Arame (350 km de São Luís). De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), o crime ocorreu entre setembro e outubro do ano passado. Em outubro, um índio da etnia guajajara (ou tenetehara) encontrou o corpo da criaa carbonizado em meio a um acampamento abandonado pelos Awás, a 20 km da aldeia. Ainda segundo o Cimi, os guajajaras suspeitam que madeireiros que atuam na região tenham atacado os índios e ateado fogo na criaa. O Cimi também afirma que os awá-guajá que ocupavam esse acampamento vivem isolados, e não foram mais vistos depois do suposto ataque.
'Eram muitos. Agora desapareceram. Nesse período, os madeireiros estavam lá. Até para nós é perigoso andar, imagine para os isolados', disse Luís Carlos Tenetehara, da aldeia Patizal.
Em 2008, uma menina de sete anos da etnia guajajara foi morta por um tiro também em Arame. Ela estava numa aldeia que ficava nas margens da rodovia MA-006. 'Isso é denunciado há muito tempo. Tornou-se frequente a presea desses grupos de madeireiros colocando em risco os indígenas isolados. Nenhuma medida concreta foi tomada para proteger esses povos', diz Rosimeire Diniz, coordenadora do Cimi no Maranhão. (Da Folha de S.Paulo)

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